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Rui Vilhena revela segredos do final de "Ninguém como Tu"

 



Ninguém como Tu foi uma das telenovelas de maior sucesso de sempre em Portugal. Durante várias semanas, os portugueses pararam para ver a produção protagonizada por Alexandra Lencastre, procurando responder à pergunta "Quem Matou António?". O Fantastic esteve à conversa com Rui Vilhena, autor da trama exibida em 2005 pela TVI, e desvendou alguns segredos sobre o final da história.

O autor começa por explicar que os finais exibidos na televisão não foram os únicos escritos e gravados. Na verdade, existiam outras alternativas. "Foram escritos (e gravados) dez finais para o assassino e três finais para a Luiza Albuquerque. Em relação ao crime, todas as cenas em que as demais personagens comentavam o facto, também foram gravadas dez vezes. A edição do episódio só foi feita na tarde em que ele foi emitido", explicou Rui Vilhena.

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O criador de Ninguém Como Tu continua, garantido que na altura todas as informações sobre o desfecho das personagens foi tratada com bastante cuidado, para que não houvesse fuga de informação.  "Todas as precauções foram tomadas para que a informação não vazasse. Naquela manhã, o José Eduardo Moniz ligou-me a perguntar quais eram os finais que eu tinha em mente. Eu disse... e assim foi."

Mas para quem pensa que Guida (Sofia Aparício) sempre foi a primeira escolha de Vilhena, desengane-se. O autor confessa que Gabriel, interpretado por Pedro Lima, chegou a ser o escolhido. "O curioso é que até à escolha final, eu já tinha mudado de ideia várias vezes. Lembro-me do Gabriel ser o meu favorito, até que... a TV Guia publica uma matéria onde as pessoas apostavam nele como sendo o potencial assassino. Como o óbvio sempre esteve fora de questão, ele acabou sendo retirado da lista de suspeitos."

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As gravações dos últimos episódios foram também feitas no maior sigilo possível, incluindo junto dos atores da trama.  "Os atores e a equipa técnica receberam as cenas soltas... o objectivo era ninguém saber a ordem delas, pois assim seria mais fácil deduzirem o assassino", explicou ao Fantastic.

"Ao escrever o último episódio o meu leque de suspeitos já era bastante reduzido, o que permitiu a presença de determinadas personagens em algumas cenas", concluiu. O autor deixa ainda no ar a hipótese de que "um dia, a título de curiosidade, o público possa ver os demais desfechos", achando que "seria interessante" se isso acontecesse.

Notícia publicada em outubro de 2013